quinta-feira, 15 de maio de 2014

Será que o gigante acordou mesmo?

                  Disseram que o gigante havia acordado em junho do ano passado. A gota d'água para o despertar de seu sono começou com um protesto contra o aumento do bilhete de transporte coletivo urbano. Não eram só os R$ 0,20, mas a demonstração da insatisfação de um povo que foi as ruas reivindicar seus direitos. 
Era uma oportunidade do povo mostrar a cara, ir a público e expor sua indignação em ver tanta corrupção, pagar tantos impostos e não ver resultados suficientes. 
A mídia divulgou as manifestações, tanto as pacíficas como a dos vândalos. 
Mas de lá pra cá parece que após despertar, o gigante cansou e decidiu tirar um cochilo. 
Nas redes sociais movimentos contra a copa do mundo no Brasil começaram a ser organizados. Hoje  pela manhã começaram os protestos no Rio de Janeiro, São Paulo e mais 10 cidades interrompendo o trânsito em rodovias. 
Imagens: Internet

As insatisfações dos brasileiros são inúmeras, afinal, o Brasil não tem condições financeiras para resolver questões básicas como saúde, educação e segurança, mas pode gastar milhões para sediar uma copa mundial e investir dinheiro privado e público em estádios grandiosos nos padrões da FIFA. 


Imagens: internet

                    Interessante que quando os governantes são questionados sobre melhorias nos hospitais ou escolas, respondem sempre a mesma coisa: " Se vocês olharem para trás verão quantas melhorias já foram realizadas"! E começam a enumerar tudo o que já fizeram em seu mandato. 
O fato é que temos que se quisermos um futuro mais digno de sobrevivência, eles tem que começar a agir hoje. 
                    Precisamos de um Brasil mais digno, que possua hospitais com funcionários suficientes para atender a população que trabalha e paga seus impostos. Precisamos de uma educação de qualidade, que instigue nossas crianças a buscarem crescer na vida através do conhecimento. Com educação e oportunidade de emprego, consequentemente teríamos menos marginais nas ruas. 

Temos o direito de ir atrás do que é nosso por direito, mas com pacificidade!
Samille Sá

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