sexta-feira, 22 de agosto de 2014

AVC quanto mais rápido diagnosticar, mais fácil de recuperar


Você já ouviu falar em AVC? Sabe quais são seus sintomas? O que fazer para tratar?

O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como derrame cerebral, trata-se de um entupimento ou rompimento de vasos que conduzem sangue para o cérebro ocasionando a paralisia da área cerebral que ficou sem a devida circulação sanguínea.
Segundo o site “Minha Vida.com” apenas cerca de 20% das pessoas têm noção de quais são seus sintomas, que iniciam com diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo, alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo, perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos, alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem, dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
O Acidente Vascular Cerebral pode ocorrer de dois tipos:

- AVC Isquêmico: Há o entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Ocorrendo, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes;
-AVC Hemorrágico: Há o rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro. Por mais que não seja tão comum se ouvir falar em AVC na juventude, esse tipo pode ocorrer em pessoas mais jovens.
Os exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética detectarão o tipo de AVC.

O tratamento varia de acordo com as particularidades do caso. A equipe de saúde, médicos, fisioterapeutas, psicólogos e demais profissionais irão ajudar. Segundo o Doutor Dráuzio Varella, os trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas. Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados.

Procure se cuidar, adotar uma dieta equilibrada e saudável, abandonar o fumo, reduzir a quantidade de sal e bebidas alcoólicas. É importante ter qualidade de vida. Faça exercícios diários, procure distrair-se e diminuir o estresse. E se você sentir alguns desses sintomas, não espere, vá ao médico o mais breve possível. O tempo de diagnóstico é um fator decisivo para evitar sequelas mais graves. Os profissionais de saúde irão indicar o tratamento correto.


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